terça-feira, 25 de outubro de 2011

Encontro Mais Educação - monitores e professores comunitários

O Programa Mais Educação é uma realidade em Petrolina  e como diz o provérbio africano "É preciso toda uma aldeia para educar uma criança" , os espaços nas escolas não são suficientes, mas temos toda a "aldeia " para  as parcerias, só nos resta sabedoria e coragem para enfrentar os desafios.
                                          Banda Escolas Caic/ Jacob Ferreira
                                           Banda Escolas  Caic / Jacob Ferreira

                                           Equipe Mais Educação
                                 
               Profª Celia (Esc Luiz Rodrigues) ,Sec. Educ. Célia Regina, Prof.Alex Machado,Gilmara
                                         
                                           Amelita
                                       


                                           Escola Eliete Araújo - Lampião
                                           Escola Eliete Araújo - Lampião
                                         
                                           Escola Santa Terezinha - dança de rua Hip hop
                                           Escola Santa Terezinha - dança de rua Hip hop













Monitores Programa Mais Educação

Alexsandra Mota              Letramento
Alexsandro Costa            Capoeira
Ana Claudia                     Matemática
Edson José                      Radio Escolar
Iane Souza                       Matemática
Jussara Pinheiro              Teatro
Rose Mirele                      Letramento
Waldirney Montes            Handebol e Capoeira
Willyams Costa                Handebol
Josefina Barros                Professora Comunitária

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

COMO É A ESCOLA QUE VOCÊ DESEJA?

Com esportes, piscina, muitas brincadeiras pros alunos,também uma escola organizada, com quadro branco,portas novas,janelas boas etc.
Evelin A. Novais 6º B

Eu queria que tivesse harmonia, que todo mundo fosse amigo, que tivesse mais tempo de recreio,quadro de pincel para todas as salas, ar condicionado, queria que pintassem as paredes de uma cor diferente,botassem portas novas,bebedouros diferentes e mais cadeiras, isso é o que eu queria que tivesse na escola.
Claudia Luana  6º B

Eu queria uma escola mais bonita, as telhas novas , com uma pintura melhor, as cadeiras consertadas, e com ventiladores consertados
Mikael S. Miranda 7º B

Eu queria que tivesse uma quadra dentro da escola e ventilador, um bebedor melhor,banheiros melhores,quadro branco e cadeira de ferro com o nome de cada aluno.
Emerson Henrique  7º B

Uma escola que não tenha briga.
Antonio Nunes 7º A

Eu desejo que minha escola seja mais bonita. que tenha ventiladores novos, a merenda melhor, uma quadra de futebol, a pintura da escola de outra cor.Que tenha mais educação e disciplina e várias atividades esportivas.
Débora Cristina  7º B

Quero:
Uma quadra coberta
uma piscina
aula de judô
armários próprios
futebol e basquete
aula de capoeira
que mude a cor da farda
lanches variados
aula de reforço
detector de metais
Jedson 7º A

Uma escola exemplar que fosse bem relacionada com os alunos, que ajudasse os alunos nas suas dificuldades.
Lázaro 7º A

Eu desejo uma escola com professores que saibam ensinar direito e que saibam preparar o aluno para o futuro e enfrentar os desafios da vida.
Samuel Nogueira 7º A

Uma nova escola sem sujeiras, sem brigas e que não falte professores, um bom lanche reforçado, e a reconstrução dos banheiros,um bebedouro em cada sala e um patrulheiro em cada sala para ajudar o professor.
Talita Elém 7º C

Eu aluno da Escola Santa Terezinha desejo que minha escola tenha cadeiras novas, segurança na hora do recreio e produtos eletronicos com alta tecnologia.
Também quero um lugar apropriado para hora da refeição, e uma sala de brinquedos para as crianças brincarem.
Glauber Torres 7º C

Com ar condicionado, primeiro andar, piscina ,armario para guardar os materiais,portas nas salas para ter privacidade,banheiro limpo e todo arrumado e chuveiro, refeitório,merenda de qualidade,quadra dentro da escola,cadeiras com mesas,quadro branco em todas as salas, gostaria quando chovesse não pingasse nos cadernos, laboratório de informática com internet e um tempo maior para o recreio.
Keyllane Lins 7º A

A escola é muito legal, só que precisa pintar e consertar os ventiladores.E essa escola é melhor porque tem policia militar e guarda municipal por isso se chama de escola legal porque não se compara com outras escolas que não tem policia militar e nem guarda municipal.
Gabriela Santos 6º D

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Como organizar a prática pedagógica matemática num projeto educativo comprometido com a Educação Integral?

Sugerimos que o professor considere duas possibilidades organizadoras de sua ação pedagógica: a construção de conceitos matemáticos por meio de situações lúdicas e de jogos cooperativos e a construção de conceitos matemáticos a partir de situações- problemas que emergem do cotidiano escolar, ou de contextos desencadeados nos projetos de estudo.
EXEMPLOS DE INTERVENÇÕES POSSÍVEIS EM CADA ABORDAGEM
1. A construção de conceitos matemáticos por meio de situações lúdicas e jogos cooperativos: histórias, cantigas, brincadeiras e de jogos cooperativos.
Muitas histórias infantis se estruturam em função de relações de ordem espaço-temporal e de causalidade que podem fornecer excelente contexto para atividades matemáticas. Sempre é importante inicialmente trabalhar ludicamente com a história, explorar o imaginário, a interpretação, o reconto e a dramatização, para então propor uma intervenção em matemática. Dentre as histórias infantis destacamos algumas que colaboram para que a criança estabeleça relações de semelhança, de ordem, correspondência e sejam
desafiadas a quantificar numericamente seus personagens, ou outros conteúdos abordados no texto, além de favorecerem a construção de noções de espaço e forma: “O grande rabanete”, “O sanduíche da Maricota”, “Tudo por um pacote de amendoim” (editora moderna); “A casa sonolenta”, “As três partes”, “Caixas que andam”, “Clact clact” (Editora Ática), e etc. Além dessas histórias temos os clássicos contos de fadas com contextos muito apropriados para intervenções matemáticas como, por exemplo, a história dos “Cachinhos Dourados” – ou denominada por outros autores, “Os três ursos”- “Branca de neve e os sete anões”, e
outras. Abaixo, destacamos uma intervenção realizada com o clássico conto de fadas “Os três porquinhos”.
1.1. Histórias Infantis nas aulas de Matemática - Os Três Porquinhos. Nessa intervenção, a educadora9 explorou com um grupo de crianças do 1º ano, a contação da história “Os Três Porquinhos” com base no livro e com apoio de recursos didáticos. Ela encorajou as crianças a atribuírem números para as casinhas dos porquinhos, segundo a ordem da narrativa – a casa 1 ficou definida como a de Cícero, porque ele terminou a casa de palha mais rápido; a casa 2 ficou para o Heitor, pois foi o segundo a concluir sua casa, que era de madeira e a casa 3 ficou para o Prático que terminou por último a casa de tijolos. Explorando o Letramento, a correspondência espaço-temporal da narrativa e o uso dos signos numéricos em práticas sociais – numeração das casas de forma ordenada - a educadora propôs a produção de um relatório ilustrando o que aprenderam na história. Dispôs para as crianças três quadrados recortados em papel pardo para que produzissem as casinhas dos porquinhos, caracterizando-as e numerando-as conforme a sequência da história, estabelecendo a relação entre a escrita do nome do porquinho e a do número de sua casa.
1.2. As Cantigas de Roda nas aulas de Matemática – As cantigas de roda também colaboram para que as crianças desenvolvam o imaginário e estabeleçam relações de ordem temporal exercitando o pensamento matemático, como na atividade em que a educadora10, por meio da cantiga “A linda rosa juvenil”, criou situações didáticas para que as crianças ordenassem fotos do próprio grupo em momentos diferentes da coreografia. As crianças ordenaram e numeraram as fotos explorando também a leitura e a escrita da narrativa, numa atividade típica de letramento e numeramento relacionada à valorização das culturas da infância.
Outro exemplo: A cantiga dos 10 indiozinhos
Um, dois, três indiozinhos,
Quatro, cinco, seis indiozinhos,
Sete, oito, nove, indiozinhos,
Dez num pequeno bote.
Iam navegando pelo rio abaixo,
Quando um jacaré se aproximou,
E o pequeno bote dos indiozinhos,
quase, quase virou, mas não virou....
Sugerimos que o educador explore a representação da cantiga dos “Dez Indiozinhos” com os dedos das mãos, em que cada dedo representa um indiozinho. Também proponha a dramatização da brincadeira cantando a música, na medida em que dez crianças entram num bote imaginário, organizado num espaço delimitado por dez cadeiras enfileiradas duas a duas. Após o grupo sentar no “bote”, as dez crianças imitam a remada, enquanto as restantes representam os jacarés. Repetir a cantiga representando os índios e o bote com diferentes objetos, por exemplo: dez tampas (uma tampa para cada índio) numa bandeja (que representa o bote). Nestas brincadeiras, é possível utilizar os signos numéricos: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10, que podem, por exemplo, marcar a posição das cadeiras na organização do bote, ou a posição dos indiozinhos (o signo é colocado no peito da criança que deverá sentar na cadeira com a mesma numeração). O educador deve questionar: quem é o índio número 6? Onde tem seis índios ao todo? Qual é a cadeira com o número 10? Onde tem dez cadeiras ao todo? Com estas questões queremos que as crianças diferenciem o caráter ordinal (que corresponde a posição relativa da cadeira) do caráter cardinal do número (que corresponde ao total de cadeiras)11. As crianças ainda podem realizar relatórios destas intervenções, como no exemplo abaixo, em que um grupo de treze crianças, após várias brincadeiras no contexto da música12, realizou o seu desenho como índio, organizando coletivamente o cartaz.
A partir dessa cantiga, é oportuno desafiar os estudantes a estabelecerem relações entre o espaço geográfico e o contexto da vida dos índios brasileiros, diferenciando os que vivem em reservas na cidade – como é o caso dos Kaiganges da reserva do Morro do Osso, na Zona Sul de Porto Alegre - daqueles que habitam em reservas na Floresta Amazônica. Problematizar: que rio poderia ser esse? Em que rio poderia ter a presença de jacaré? Onde poderiam viver esses índios da cantiga?


Fonte: Mec -Publicação Mais Educação
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=8206&Itemid=http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=8206&Itemid=